O que a Pandemia nos ensina? (por Antonio Samarone)
No Brasil, a Pandemia realçou duas realidades: a divisão acentuada da sociedade e o despreparo das lideranças políticas. A maioria, transformou o dever e a obrigação dos cargos que ocupam num espetáculo midiático. Lamentável...
O jornalista Claudio Nunes publicou em sua coluna de hoje, trechos de uma entrevista do Papa Francisco sobre a Pandemia. Vale a pena divulgá-la.
Entre os pontos relevantes, o Papa Francisco acentuou:
“Há um provérbio espanhol que diz: “Deus perdoa sempre, nós, algumas vezes, a natureza nunca”. Não demos ouvido às catástrofes parciais. Quem é que fala dos incêndios na Austrália? E do fato que um ano e meio atrás um navio atravessou o Polo Norte, que tinha se tornado navegável por causa do derretimento das geleiras? Quem fala das inundações? Não sei se é uma vingança da natureza, mas certamente é a sua resposta.”
Disse tudo, ou quase tudo...
Precisamos modificar o nosso modo de vida. Que se dane o mercado financeiro, as bolsas de valores, a globalização e o neoliberalismo. O capitalismo não atende as exigências do Século XXI. E o que atende? Não sei! Vamos construir...
O Papa Francisco aprofundou:
“Esta crise nos toca a todos: ricos e pobres. É um apelo à atenção contra a hipocrisia. Preocupa-me a hipocrisia de alguns políticos que dizem que querem enfrentar a crise, que falam da fome no mundo, enquanto fabricam armas. É o momento de nos convertermos desta hipocrisia em ação. Este é um tempo de coerência. Ou sejamos coerentes ou perdemos tudo”.
“Toda a crise é um perigo, mas também uma oportunidade. E é a oportunidade de sair do perigo. Hoje acreditamos que devemos diminuir o ritmo de consumo e de produção e aprender a compreender e a contemplar a natureza. Também, a entrar novamente em contato com o nosso ambiente real. Esta é uma oportunidade de conversão”.
Sei que os homens de negócios e os economistas podem achar isso ingênuo, romântico, que a saída é o mercado, o crescimento econômico ilimitado. Vão à merda!
E o Papa Francisco concluiu:
"As pessoas que ficaram pobres por causa da crise são os despojados de hoje que se somam aos despojados de sempre, homens e mulheres que carregam “despojado” como estado civil... Entrar no mundo dos “despojados”, entender que os que antes tinham agora não têm mais. O que peço às pessoas é para que cuidem dos idosos e dos jovens. Cuidem da história. Cuidem destes despojados”.
Que se dane o mercado, o consumo e o capitalismo com as suas bugigangas! Estou me convertendo ao minimalismo.
Antonio Samarone.
No Brasil, a Pandemia realçou duas realidades: a divisão acentuada da sociedade e o despreparo das lideranças políticas. A maioria, transformou o dever e a obrigação dos cargos que ocupam num espetáculo midiático. Lamentável...
O jornalista Claudio Nunes publicou em sua coluna de hoje, trechos de uma entrevista do Papa Francisco sobre a Pandemia. Vale a pena divulgá-la.
Entre os pontos relevantes, o Papa Francisco acentuou:
“Há um provérbio espanhol que diz: “Deus perdoa sempre, nós, algumas vezes, a natureza nunca”. Não demos ouvido às catástrofes parciais. Quem é que fala dos incêndios na Austrália? E do fato que um ano e meio atrás um navio atravessou o Polo Norte, que tinha se tornado navegável por causa do derretimento das geleiras? Quem fala das inundações? Não sei se é uma vingança da natureza, mas certamente é a sua resposta.”
Disse tudo, ou quase tudo...
Precisamos modificar o nosso modo de vida. Que se dane o mercado financeiro, as bolsas de valores, a globalização e o neoliberalismo. O capitalismo não atende as exigências do Século XXI. E o que atende? Não sei! Vamos construir...
O Papa Francisco aprofundou:
“Esta crise nos toca a todos: ricos e pobres. É um apelo à atenção contra a hipocrisia. Preocupa-me a hipocrisia de alguns políticos que dizem que querem enfrentar a crise, que falam da fome no mundo, enquanto fabricam armas. É o momento de nos convertermos desta hipocrisia em ação. Este é um tempo de coerência. Ou sejamos coerentes ou perdemos tudo”.
“Toda a crise é um perigo, mas também uma oportunidade. E é a oportunidade de sair do perigo. Hoje acreditamos que devemos diminuir o ritmo de consumo e de produção e aprender a compreender e a contemplar a natureza. Também, a entrar novamente em contato com o nosso ambiente real. Esta é uma oportunidade de conversão”.
Sei que os homens de negócios e os economistas podem achar isso ingênuo, romântico, que a saída é o mercado, o crescimento econômico ilimitado. Vão à merda!
E o Papa Francisco concluiu:
"As pessoas que ficaram pobres por causa da crise são os despojados de hoje que se somam aos despojados de sempre, homens e mulheres que carregam “despojado” como estado civil... Entrar no mundo dos “despojados”, entender que os que antes tinham agora não têm mais. O que peço às pessoas é para que cuidem dos idosos e dos jovens. Cuidem da história. Cuidem destes despojados”.
Que se dane o mercado, o consumo e o capitalismo com as suas bugigangas! Estou me convertendo ao minimalismo.
Antonio Samarone.
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