sexta-feira, 3 de outubro de 2025

MEMÓRIA E CIVILIZAÇÃO.


 Memória e Civilização.
(por Antonio Samarone)

Itabaiana nasceu na Praça da Igreja. É o nosso marco zero. O Prefeito Valmir decidiu transformar a praça em polo cultural. Já existe o museu da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição.

A gestão municipal vai construir um museu da cidade, a sede da Academia Itabaianense e Letras e o memorial do caminhoneiro.

Tudo a seu tempo.

Vejam essa foto, de um trecho da Praça.

Da esquerda para a direita: a primeira, foi a casa de Seu Jeconias e Dona Derzi, onde era armado o maior presépio da cidade.

Em sequência: a casa de Adalula, onde as filhas permanecem; a casa de Dona Didi, irmã de Zé Bezerra, onde funcionou, desde 1949, o Serviço de Auto Falante Popular, de Zé Silveira. Hoje, é o palacete do Grão Mestre Zé Oliveira.

E mais, o Fórum da Cidade, onde a Prefeitura vai construir a Sede da Academia Itabaianense de Letras; o Cartório de Serapião e a casa de Maria Guilhermina (Mãe Dona), onde viveram por muitos anos as suas duas filhas, Pepinha e Porcina; tias do célebre Cibalena.

Essas duas casas foram desapropriadas para a construção do museu.

E por fim, a Casa de Euclides Paes Mendonça, o político que iniciou a preparação de Itabaiana para o progresso. Acho, que ele merece um monumento, ao lado.

Quanto ao memorial do caminhão, é preciso aguardar a construção do Centro Administrativo, para usar-se a sede do Paço Municipal.

Com tudo pronto, a centenária Praça, herança da União Ibérica, com desenho árabe, se transformará num polo de cultura, com saraus, serestas e exibições artísticas. Literatura, história, música, dança e poesia.

Vamos reabrir o Fã Clube de Francisco Alves, o Rei da voz.

O projeto é generoso!

Antonio Samarone – Secretário Municipal de Cultura.

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