A Romaria da Bienal de Itabaiana.
(por Antonio Samarone)
Fomos à Aparecida, convidar a Prefeita Jeane Barreto para trazer o município a Bienal de Itabaiana (23 a 26/10) e para as comemorações dos 350 anos da Freguesia de Santo Antonio e Almas (30/10). O padre Antonio Maria vai rezar, com os seus cânticos.
Achei tudo diferente, em Aparecida. A cidade arrumada, o progresso do milho, roças enormes esperando a colheita e a última romaria de Nossa Senhora, recebeu 200 mil peregrinos. Não sei quem contou, mas ninguém duvida. “As romarias são atos religiosos onde se reza com os pés.”
Recebi um mimo: um livro dos escritores Aparecido, Isabela e Leidivaldo, contando a história do município. Já li. Muito bem escrito e revelador das raízes municipais.
Dos 76 municípios sergipanos, 22 recebem nomes de Santos. Aparecida é mais profunda: a cidade tem uma história religiosa.
A Cruz do Cavalcante, virou Cruz das Graças pelo algodão e pela seca (1963).
As brigas políticas transferiram a sede para o Povoado Maniçoba (1975) e trocou o nome para Nossa Senhora Aparecida.
A região foi desmembrada da Grande Itabaiana em 1933, quando o povoado Saco do Ribeiro passou a ser a Vila de Ribeirópolis. Em 1938, Ribeirópolis virou cidade. Aparecida foi junto.
A visita me permitiu entender a força do agronegócio em Itabaiana. Os plantadores de milho, a maioria, são de lá. Compram ou arrendam propriedades onde tiver. Já chegaram ao Maranhão.
A Bienal de Itabaiana está de braços abertos para o Agreste, aliás, para o mundo. A Bienal é internacional.
Antonio Samarone – Secretário de Cultura de Itabaiana.

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