domingo, 21 de julho de 2019

GENTE SERGIPANA - PROFESSORA TEREZINHA



Gente Sergipana – Professora Terezinha (por Antônio Samarone)

Quando cheguei à quinta série, tosco, criado como os Tupinambás, solto pelo mundo, encontrei a educação e a delicadeza: Dona Terezinha Silva Correia, minha professora de francês, no ginásio de Itabaiana.

Terezinha da Silva Correia, nasceu em 05/09/1934, no povoado Bom Jardim, em Itabaiana. Filha de Manoel Martinho da Silva (Martim Cascavel) e dona Maria Alves da Silva. No primário, foi aluna do professor Nestor Carvalho e estudou piano com Dona Ritinha Noronha, filha de Esperdião Noronha.

Aluna da primeira turma do Murilo Braga. Fez o curso Normal no Patrocínio São José, em Aracaju. Estudou letras vernáculas na UFS. Desde 1960 é instrumentalista (tecladista) aos domingos na Paróquia de Santo Antônio e Almas.

Casada com Derivaldo Correia, com quem teve 6 filhos: Adelia, Ada, Adilson, Adinilson, Ademir e Adriano; e cinco netos.

São os dados biográficos sobre dessa grande mulher. Nunca esqueci as suas aulas. Foi com ela que aprendi a primeira poesia (e única) em francês. Ainda lembro de um verso:

“Jamais on n'a vu, vu, vu
Jamais on n'verra, ra, ra
La queue d'une souris, ris, ris
Dans l'oreille d'un chat, chat, chat”

Professora Terezinha, uma das coisas que mais fiz na vida foi estudar, fui aluno de muita gente, perdi a conta. Mas já esqueci a maioria. Em suas aulas eu não aprendi francês, o tempo foi pouco, mas aprendi bondade, grandeza, generosidade e modos. Não esqueci!

A gente ficava com vergonha de ser mal-educado.

Parabéns, professora Terezinha.

Antônio Samarone.

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