quinta-feira, 22 de maio de 2025
UMA HERANÇA DE 350 ANOS.
Uma herança de 350 anos.
(por Antonio Samarone)
Finalmente, ontem, com Betania e Valério, fomos conhecer mais um fenômeno gastronômico em Itabaiana. O Espetinho do Patola fica no Oscar Niemeyer.
Tem vários espetinhos na cidade, todos cheios. A carne é o principal alimento da dieta dos ceboleiros, há muito tempo. Sem carne, a comida não dar sustança.
Comer fora é mais um indicador da força econômica de Itabaiana. Quase todos podem. Não é somente a classe média e os ricos.
Josias Peixoto tem um restaurante, anexo ao Supermercado, que é mais barato do que fazer a comida em casa. Um Padre Pedro privado. Uma média de café com leite, por 2 reais. Adoro.
A carne é uma tradição de origem. Criar gado, foi a principal atividade econômica da Itabaiana colonial. O hábito vem de longe. A carne abastecia o Recôncavo, Salvador e Olinda.
As grandes churrascarias são pomposas e os custos elevados. Nem todos podem. Inventaram os Espetinhos. Os famosos espetinhos de gato, vendidos em festas, como tira-gosto, foram transformados numa comilança de carne de boa qualidade e baixo custo.
Com 26 reais, se come picanha até a saciedade. Claro, picanha é a mais cara, mas come-se qualquer carne. A promessa de Lula foi atendida em Itabaiana, pela livre iniciativa.
Falar sobre a qualidade da carne, só indo confirmar.
O Espetinho do Patola estava lotado, mesmo em noite chuvosa. O atendimento de primeira. Garçons atenciosos e o dono do restaurante de mesa em mesa, pedindo uma avaliação. “E aí, estão gostando?” Me senti um Príncipe, no Espetinho.
Antonio Samarone – Secretário de Cultura de Itabaiana.
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