A Cultura em Sergipe.
(por Antonio Samarone)
Antes, em Sergipe, os políticos entregavam a gestão cultural a gente qualificada: Joel Silveira, Luiz Antonio Barreto, Amaral Cavalcante, Aglaê Fontes, Ofenísia Freire, ficando nos que já faleceram.
A cultura ficava de fora do balcão de negócios.
De uns tempos para cá, a cultura virou consolação para candidatos derrotados ou mimo para puxa-sacos. No geral, os políticos não gostam de pessoas que pensam e são independentes.
A política cultural limitou-se aos patrocínios de shows de famosos em Praça Pública e a distribuição dos benefícios das leis federais.
Foi esse modelo de gestão cultural que apedrejou Rita Lee, na Barra dos Coqueiros.
Ressurge uma esperança!
O novo Governador nomeou Antonia Amorosa, para a gestão da cultura. Não votei em Fábio Mitidieri, mas tenho o direito de criticá-lo ou aplaudi-lo, quando achar procedente. Nessa indicação, o senhor está de parabéns.
Amorosa foi forjada pelo talento. Artista, poetisa, livre pensadora, uma mulher independente, à altura das dificuldades. A política cultural do Estado precisa ser descentralizada, chegar ao interior.
Sergipe é rico em manifestações culturais, que estão sufocadas pela politiquice.
Boa sorte, Antonia!
Antonio Samarone (médico sanitarista)
domingo, 19 de fevereiro de 2023
A CULTURA EM SERGIPE
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