terça-feira, 11 de junho de 2019

GENTE SERGIPANA - ANÍSIO DÁRIO (PITI)


Gente Sergipana – Anísio Dário Rabelo Lucas (Piti) (69 anos).
(por Antônio Samarone)

Piti nasceu em 23/07/1950, na Rua das Flores, em Itabaiana. Filho de Dona Helena Rabelo e do D. Renato Mazze Lucas. A mãe é do Carira, filha do primeiro Prefeito da cidade, gente de educação refinada; o pai, um médico comunista, contista, pescador, psiquiatra e clínico.

Anísio Dário recebeu esse nome em homenagem a um negro operário, comunista, assassinado pelo Governo de Sergipe, na Rua João Pessoa, em 1947. Piti teve três irmãos: Wladimir (falecido), Tania e Raimundo.

Em tempos sombrios, Anísio Dário passou a ser chamado de Piti, para não despertar a atenção. Piti viveu em Itabaiana até os cinco anos, quando o pai se mudou para Aracaju.

Piti estudou em escola pública. Iniciou no Colégio Tobias Barreto e concluiu no Atheneu Sergipense. Formou-se em odontologia pela UFS, em 1982.

Foi dentista do IPES e pelo estado, trabalhou no Parque dos Faróis, Sobrado, Lavandeira e na Mussuca. Trabalhou também em Neópolis, Ilha das Flores, Brejo Grande e Propriá. Nunca deixou de atender quem estava na fila. Passava do horário, e Piti, sempre com um sorriso no rosto, atendia quem precisasse. Um dentista de alma fraterna.

Foi apaixonado pelo Clube Sportivo Sergipe, daqueles que acompanha a charanga, quando o time ganha.
   
Piti foi casado com Maria Auxiliadora, e deixou dois filhos: Wladimir e Ludmilla.  

O irmão, Mundinho, resumiu com precisão quem foi Piti (Anísio Dário):

“O irreverente. O brincalhão. O de bem com a vida. Nos deixou. Deus levou-o para animar os momentos de felicidades do Céu.”

“Torcedor do Clube Sportivo Sergipe. Torcedor do Vasco da Gama. Dentista sem horário para atender a todos, principalmente os mais humildes. Fica a saudade, dos irmãos, de sua mãe e dos muitos amigos que ele soube fazer.”

“Descanse em paz e que o bom Deus o tenha em um bom lugar.”

Antônio Samarone.

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