As Raízes do Negacionismo em Sergipe.
(por Antonio Samarone)
O Presidente Bolsonaro fala em nome da sua base social.
Em 07 de Maio de 2020, em Sergipe, as entidades empresariais ACESE, CDL, FCDL, FIES, Sistema FAESE/Senar, Setransp, Sescap, Fórum Empresarial de Sergipe, ABIH, Abrasel, Fenen-SE, Assedis, Asseop e Movimento Brasil 200 realizaram um encontro (por videoconferência) para discutir a Pandemia.
A manifestação foi uma iniciativa do político Laércio Oliveira. No ato, o deputado federal e médico Osmar Terra, proferiu uma videoconferência sobre as “Formas de Combate ao Covid-19 no Brasil”, defendendo o isolamento vertical.
Esbravejou Osmar Terra durante o evento: “A quarentena vai quebrar a economia e não tem eficácia nenhuma contra a pandemia”.
Osmar Terra, à época cotado para substituir Mandetta, acreditava ser a Covid-19 uma doença de duração breve e poucas mortes. A Covid-19 ao se propagar, levaria a imunidade do rebanho. O deputado gaúcho é um crente do tratamento precoce.
Não se trata de desconhecimento, ignorância, cegueira, nada disso, é a força do fanatismo político conduzindo irracionalmente a vida social. Foi assim com o Nazifascismo na Europa.
A história é rica em exemplos!
A historiadora americana Barbara Truman, em seu clássico “A Marcha da Insensatez (De Troia ao Vietnã)”, analisa vários exemplos de países que foram à bancarrota pelo delírio.
O Tempo é o senhor da verdade. Não chegamos a mais de 470 mil mortos por acaso.
Hoje se sabe (os vídeos vazaram), que o deputado e médico Osmar Terra e a médica Nise Yamaguchi, lideravam um gabinete da morte (“shadow board”) no Palácio do Planalto.
A ciência foi atropelada pela paixão política, com graves consequências.
A realidade inibiu as manifestações negacionistas. O que significa, uma mudança de opinião ou um silencio conveniente?
Antonio Samarone (médico sanitarista)
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