Os Prenúncios da Pandemia.
(por Antonio Samarone)
As pestes não são eventos aleatórios.
“Vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro era a morte. E vinha acompanhado com um mundo de mortos. Deram para ele poderes sobre a quarta parte da terra, para que matasse pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras da terra.” Apocalipse 6,8.
A Peste Negra pôs fim a Idade Média. Entre 1347 e 1352, a Peste Negra matou 30% da população europeia. A Gripe Espanhola antecedeu o Nazi fascismo e a Covid-19 é um testemunho da Crise Climática.
Nenhum animal de grande porte foi tão abundante na terra, como somos hoje. Nem se apropriou dos recursos naturais com tanta volúpia. A previsão bíblica de que possuiríamos a terra está sendo cumprida.
Deus, conhecendo as nossas ambições, nos fez de barro.
Os “eco-chatos” estavam certos. A casa está pegando fogo, como diz a menina sueca. As atividades humanas estão causando a desintegração dos ecossistemas naturais de forma acelerada.
O vírus é uma má notícia embrulhada de proteína. A má notícia vem em linguagem genética (DNA ou RNA).
A minha geração vivenciou o desequilíbrio ambiental,
manifestando-se pelos insetos. Em Itabaiana eu enfrentei pragas de grilos, de caranguejeiras, de cigarras, de rãs e a mais perversa, uma praga de lacerdinhas (nome vulgar dos insetos tripes).
Os lacerdinhas eram uns pestinhas que parasitavam os pés de fícus, Ardiam prá valer, quando caiam nos olhos.
Para enfrentarmos os insetos criamos os venenos e envenenamos a terra.
Agora, os inimigos são os vírus. Em seguida vem os príons. Não existem saídas localizadas.
O Dr. Átalo Crispim, a maior cultura médica em Sergipe, fez uma previsão consistente:
“Tudo indica que esta virose veio para preparar a humanidade para esta vida digital, binária e politicamente correta.”
“Nós pensamos na evolução tecnológica como algo que libera o homem para uma vida mais criativa e amorosa, livre do trabalho físico e das necessidades mesquinhas. Mas nada impede que estejamos apenas virando autômatos, repetidores de jargões e atitudes, com perda progressiva da maior das características humanas que é a criatividade.”
“Pensou-se que o castigo divino às iniquidades humanas viria como uma catástrofe nuclear - como antes foi o dilúvio, mas tudo indica que virá como algo muito mais destrutivo: nossa transformação em seres medíocres, previsíveis e chatos.”
“Os deuses estão ficando mais espertos e sutis; sob aparência de benesses estão nos impondo os germens de nossa decadência ontogenética - Bolsonaro e os bolsonaristas são apenas uma pequena amostra.”
“Espero que a próxima espécie que ocupar o papel dos seres humanos no drama cósmico tenha mais êxito!”
Eu também espero.
Antonio Samarone (médico sanitarista)
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