A LEPRA EM SERGIPE
Em 21 de julho de 1951, uma
comissão de três especialistas em lepra, formada pelos doutores Armando Pondé,
superintendente do serviço da lepra do estado do Bahia; Dr. Medeiros Dantas,
responsável pelo serviço de Pernambuco e o Dr. Fraga Lima de Sergipe comprovam um milagre. Os três
técnicos do Serviço Nacional de Lepra, assumem coletivamente a responsabilidade
de conceder alta clínica aos dois primeiros pacientes portadores de lepra,
internados na Colônia Lourenço Magalhães em Aracaju. Foram as primeiras curas
de lepra em Sergipe após o advento das sulfonas no arsenal terapêutico. Até
então o diagnóstico de lepra era a certeza da morte. Esse ato simbólico, de uma
alta médica, realizada por uma equipe com essa legitimidade técnica, tinha a
função de estimular os demais pacientes, criar a esperança de que os que
perseverassem e suportassem o tratamento, poderiam num futuro próximo retornar
ao seio do querido ambiente familiar.
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