O Movimento
Estudantil é Internacional.
O movimento
estudantil no Brasil passou por mudanças nas últimas décadas. A UNE, os DCEs e os
Centros Acadêmicos perderam protagonismo nas lutas sociais, força junto aos
estudantes e importância política. A afirmativa é quase consensual, com poucas
discordâncias.
Mas a luta
social continua e a história não chegou ao fim. Na quinta-feira (21/12) assisti
a uma ação de estudantes de medicina em Aracaju, no Calçadão da Praia Formosa, em
parceria com a equipe de saúde pública de Almir Santana. Até aí nenhuma
novidade. Ocorre que os estudantes eram organizados pela “International
Federation of Medical Students Associations” (IFMSA), uma organização internacional
que congrega 1,3 milhões de estudantes, presente em 127 países.
Os estudantes
de medicina de Sergipe, organizados pela IFMSA, distribuíram panfletos
educativos, ajudaram no trabalho de Almir Santana e abraçaram o laço vermelho, símbolo
do combate a AIDS, com velas acesas. Estavam presentes ao ato, alguns
portadores do HIV. Os estudantes, pelo que entendi, faziam um ato de
aproximação com a sociedade, um ato de compromisso com a saúde pública. De
certa forma um protesto, contra os distanciamentos dos cursos de medicina do
trabalho social. A IFMSA, pelo que li depois, quer reunir pessoas para trocar,
discutir e iniciar projetos para criar um mundo mais saudável.
Pelo sim,
pelo não, os jovens estudantes estavam nas ruas num trabalho de promoção e
prevenção a saúde. Ainda não sei como funciona o IFMSA, seria um “Rotary” de estudantes
de medicina? Como velho sanitarista, que pensava já ter visto quase tudo no
movimento sanitário, fui surpreendido positivamente. Uma parte dos estudantes
de medicina em Sergipe está organizados pela “International Federation of
Medical Students Associations” (IFMSA). Quem quiser saber mais, veja o link: https://ifmsa.org/
Antônio Samarone.
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