sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O MOVIMENTO ESTUDANTIL


O Movimento Estudantil é Internacional.

O movimento estudantil no Brasil passou por mudanças nas últimas décadas. A UNE, os DCEs e os Centros Acadêmicos perderam protagonismo nas lutas sociais, força junto aos estudantes e importância política. A afirmativa é quase consensual, com poucas discordâncias.

Mas a luta social continua e a história não chegou ao fim. Na quinta-feira (21/12) assisti a uma ação de estudantes de medicina em Aracaju, no Calçadão da Praia Formosa, em parceria com a equipe de saúde pública de Almir Santana. Até aí nenhuma novidade. Ocorre que os estudantes eram organizados pela “International Federation of Medical Students Associations” (IFMSA), uma organização internacional que congrega 1,3 milhões de estudantes, presente em 127 países.

Os estudantes de medicina de Sergipe, organizados pela IFMSA, distribuíram panfletos educativos, ajudaram no trabalho de Almir Santana e abraçaram o laço vermelho, símbolo do combate a AIDS, com velas acesas. Estavam presentes ao ato, alguns portadores do HIV. Os estudantes, pelo que entendi, faziam um ato de aproximação com a sociedade, um ato de compromisso com a saúde pública. De certa forma um protesto, contra os distanciamentos dos cursos de medicina do trabalho social. A IFMSA, pelo que li depois, quer reunir pessoas para trocar, discutir e iniciar projetos para criar um mundo mais saudável.  

Pelo sim, pelo não, os jovens estudantes estavam nas ruas num trabalho de promoção e prevenção a saúde. Ainda não sei como funciona o IFMSA, seria um “Rotary” de estudantes de medicina? Como velho sanitarista, que pensava já ter visto quase tudo no movimento sanitário, fui surpreendido positivamente. Uma parte dos estudantes de medicina em Sergipe está organizados pela “International Federation of Medical Students Associations” (IFMSA). Quem quiser saber mais, veja o link: https://ifmsa.org/

Antônio Samarone.

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