REGES ALMEIDA MEIRA (67 anos) – natural de Itabaiana, nascido
em 17 de novembro de 1950. Filho de Pedro de Almeida Meira (Pedro da Jabá), e
Maria Amélia Meira (dona Zuzu). O pai, filho do velho Cido, de Moita Bonita, analfabeto,
deu sorte quando casou com a filha de Joãozinho de Norato, forte comerciante de
jabá em Itabaiana, e de dona Melinha, da família de Nicolau do fumo. São filhos de dona Melinha: Antônio Gonçalves de Lima ( Tonho de Bila), Maria Amélia
Almeida Meira (Zuzu), José Monteiro de Lima (Zé de Melinha), Terezinha Monteiro
de Carvalho (Tereza), José Monteiro Lima (Tica), Enilde Monteiro de Lima
(Nidinha),Carlos Monteiro de Lima (Carlito),Maria Aparecida de Lima Rodrigues
(Aparecida) e Maria do Carmo Maximo de Jesus (Ninha).
Pedro herdou o comércio do sogro e levou em frente. Em 1957, por desavença política com Euclides Paes Mendonça, para evitar perseguições, Pedro da Jabá mudou-se com a família para Aracaju. Foi o passo decisivo, pois em Aracaju estabeleceu-se na Rua Santa Rosa e virou o rei da jabá, tornando-se o único importador no estado. Comprava toda a produção de jabá do Rio Grande do Sul. Mesmo analfabeto, seu Pedro aprendeu a passar telegrama, para importar o bacalhau da Noruega. Pedro da Jabá virou um homem rico, compôs uma geração de itabaianenses que dominou o comércio desde a década de 1950 (Pedro Paes Mendonça, Mamede Paes Mendonça, Gentil Barbosa, Oviedo Teixeira, Albino Silva da Fonseca; Noel Barbosa, Zé de João de Rola, etc.).
Pedro herdou o comércio do sogro e levou em frente. Em 1957, por desavença política com Euclides Paes Mendonça, para evitar perseguições, Pedro da Jabá mudou-se com a família para Aracaju. Foi o passo decisivo, pois em Aracaju estabeleceu-se na Rua Santa Rosa e virou o rei da jabá, tornando-se o único importador no estado. Comprava toda a produção de jabá do Rio Grande do Sul. Mesmo analfabeto, seu Pedro aprendeu a passar telegrama, para importar o bacalhau da Noruega. Pedro da Jabá virou um homem rico, compôs uma geração de itabaianenses que dominou o comércio desde a década de 1950 (Pedro Paes Mendonça, Mamede Paes Mendonça, Gentil Barbosa, Oviedo Teixeira, Albino Silva da Fonseca; Noel Barbosa, Zé de João de Rola, etc.).
Reges Meira viveu uma adolescência de filhinho de papai, tendo
de tudo. Isso não o fez descuidar dos estudos. Fez o primário no Colégio Dom José Thomaz; o ginásio no Jackson de Figueiredo e o científico no Ginásio de
Aplicação. Em 1970, Reges Meira entrou na Faculdade de Medicina de Sergipe, e
para surpresa de Aracaju, ganhou um “dodge dart” amarelo de presente. Nos
primeiros períodos decidiu acompanhar o Dr. Oswaldo Leite no serviço de
radioterapia. Aprendeu muito com a experiencia do velho mestre. Quando formou
em 1975, Reges Meira foi fazer residência médica em radioterapia (3 anos), no Sírio
Libanês em São Paulo, no serviço do renomado professor Mathias Octávio Roxo
Nobre.
Abro um parênteses para uma curiosidade: quando o professor
Roxo Nobre dava uma festa em sua casa para os alunos, preparava uma pegadinha: levava
os novatos para identificarem uma frondosa árvore que ele cultivava no quintal,
quase ninguém acertava, a árvore era um velho Pau Brasil. Suspeita-se que o
amor que o Dr. William Soares pelo Pau Brasil, tornando-se um doador de mudas
para todo Sergipe, tenha nascido com as festas na casa do professor Roxo Nobre.
Retornando a Sergipe após a residência médica, o Dr. Reges
Meira foi administrar o serviço de radioterapia do Hospital de Cirurgia. Isso
durou de 1977 à chegada ao poder do Partido dos Trabalhadores. Em 2009, o
contrato do SUS com a radioterapia do Cirurgia foi rompido pela Secretaria da
Saúde, sob fortes acusações de irregularidades. Reges Meira ficou sem condições
de continuar exercendo as suas funções no hospital. Para sobreviver, foi fazer
medicina no PSF de Campo do Brito e Frei Paulo. Em 2013, foi chamado de volta,
sem que nenhuma das acusações fossem provadas e como se nada tivesse
acontecido. No momento, Reges Meira voltou a ser o responsável técnico pelo
serviço que ele organizou, no Hospital de Cirurgia.
O Dr. Reges Meira é pai de nove filhos (Maísa, Mateus,
Camila, Pedro Reges (acadêmico de medicina), André, Ronaldo, Yasmim, Reges Junior e
Lorena), de oito mães diferentes. O último relacionamento, com a enfermeira Maria
Pergentina dos Santos (foto) já dura 40 anos. Foi atleta de futebol de salão na
década de 1970. Reges Meira participou da política partidária, disputando sem
sucesso algumas eleições. Dr. Reges Meira foi Presidente da SOMESE.
Antônio Samarone.
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