JOSÉ
NUNES DA SILVA – Histórias do povo sergipano.
José
Nunes da Silva, nasceu em 13 de novembro de 1904, em Aracaju, e faleceu em 26
de setembro de 1986. Filho de Antônio Nunes da Silva e Adelaide Nunes da Silva.
José Nunes foi casado com a professora pública Júlia Canna Brasil (estanciana).
Teve quatro filhos: Hélio Nunes da Silva, Célio Nunes da Silva (escritor e
jornalista), Neyde Nunes da Silva e Layde Nunes da Silva (única viva, mora em
Houston – EUA). Fonte: jornalista Claudio Nunes
José
Nunes foi gráfico, dirigente sindical, funcionário público, presidente do Centro
Operário Sergipano*, entidade que teve marcante atuação nas décadas de 20 e 30,
retornando na década de 50, sendo fechado pelo Golpe militar de 1964.
Participou de movimentos sindicais e revolucionários em Sergipe, sendo preso em
1935 e processado pelo Governo Militar em 64. Sempre esteve ligado, desde 1922,
(data de fundação nacional) ao Partido Comunista Brasileiro – PCB. José Nunes,
Manoel Vicente, Gervásio Santos (Careca), Gilberto Burguesia, Major João Teles,
Lídio Santos, Pedro Hilário, Tonico Alfaiate, Seu Brás do Siqueira, Antonino
Pedreiro, Hélio Nunes, Álvaro Pedreiro, construíram a história do movimento
social em Sergipe. Parodiando Ferreira Gullar, “quem contar a história de
Sergipe e a do seu povo, tem que falar deles, ou estará mentindo”.
*O Centro
Operário Sergipano, fundado em 11/12/1910, teve os seus estatutos aprovados em
09/07/1911, assinados por Olympio Mendonça, Manuel Júlio da Silva e
Avelino dos Reis; e teve como primeiro Presidente o Major Xavier de Assis. A
primeira realização do Centro Operário foi a criação da Escola Horácio Hora (08/12/1911),
com funcionamento noturno para os operários. A Escola funcionou inicialmente
num salão cedido por Thales Ferraz, proprietário da Fábrica Sergipe Industrial.
Essa escola funcionou até 1964, quando os militares mandaram fechar. O Centro
Operário publicava o jornal “O Operário”, para informar e educar os
trabalhadores. Em 01 de maio de 1911,
foi inaugurada a Escola Federal de Aprendizes e Artífices, destinada a
qualificação dos trabalhadores, sob a direção do Dr. Augusto Leite, com três
oficinas: alfaiataria, marcenaria e mecânica.
Antônio
Samarone.
José Nunes da Silva, o meu querido avô... saudades. Na infância eu me sentava ao seu lado para ouvir as histórias do passado Sergipano. E aos meus 52 anos ainda me fortalecem e inspiram. A minha mãe, Layde Nunes da Silva, agora também falecida, tinha muito orgulho e amor pela sua família, os Nunes de Sergipe.
ResponderExcluir