Cleômenes Reis de Almeida Barreto
– médico, filosofo, trovador, que gosta de repetir: - “Na vida, nem sempre fiz
o que gostava, mas sempre gostei do que fiz”.
Paraibano de Campina Grande,
nasceu em 14/03/1945. Cleômenes formou-se em medicina pela UNB (1971), de Darcy
Ribeiro. Especializou-se em anestesiologia nos Estados Unidos, 2 anos em
Seattle e 2 anos na Universidade de Yale. Casou-se 1967, com Maria Rosalina
(Rosa). Pai de 4 filhos.
Em 1984, mudou-se de mala e cuia
para Sergipe. Aqui, construiu uma densa história profissional. Respeitado pelos
colegas, inteligente, bem-humorado, sempre com uma visão criativa da vida. Cleômenes
foi presidente do Sindicato dos Médicos (1996 – 1999). A sede do Sindicato foi
construída em sua gestão. Foi Presidente da Cooperativa dos Anestesistas.
Cleômenes é um iconoclasta. Aos
73 anos, continua trabalhando normalmente. Prestando cuidados anestésicos
qualificados.
Perguntamos ao Dr. Cleômenes que
conselho ele daria para a nova geração de médicos, ele respondeu de forma
inusitada: - “que tenham compaixão dos seus pacientes”. Me pegou de surpresa, a
compaixão é um sentimento antigo, meio em desuso.
A análise da assistência médica como
política social, somente, empobrece o lado humano. A assistência médica tornou-se
impessoal, fria e distante. Pensando bem, Cleômenes tem razão, a compaixão anda
desaparecida.
Antonio Samarone.
Nenhum comentário:
Postar um comentário