sexta-feira, 10 de agosto de 2018

A ANESTESIOLOGIA EM SERGIPE



Cleômenes Reis de Almeida Barreto – médico, filosofo, trovador, que gosta de repetir: - “Na vida, nem sempre fiz o que gostava, mas sempre gostei do que fiz”.

Paraibano de Campina Grande, nasceu em 14/03/1945. Cleômenes formou-se em medicina pela UNB (1971), de Darcy Ribeiro. Especializou-se em anestesiologia nos Estados Unidos, 2 anos em Seattle e 2 anos na Universidade de Yale. Casou-se 1967, com Maria Rosalina (Rosa). Pai de 4 filhos.

Em 1984, mudou-se de mala e cuia para Sergipe. Aqui, construiu uma densa história profissional. Respeitado pelos colegas, inteligente, bem-humorado, sempre com uma visão criativa da vida. Cleômenes foi presidente do Sindicato dos Médicos (1996 – 1999). A sede do Sindicato foi construída em sua gestão. Foi Presidente da Cooperativa dos Anestesistas.

Cleômenes é um iconoclasta. Aos 73 anos, continua trabalhando normalmente. Prestando cuidados anestésicos qualificados.

Perguntamos ao Dr. Cleômenes que conselho ele daria para a nova geração de médicos, ele respondeu de forma inusitada: - “que tenham compaixão dos seus pacientes”. Me pegou de surpresa, a compaixão é um sentimento antigo, meio em desuso.

A análise da assistência médica como política social, somente, empobrece o lado humano. A assistência médica tornou-se impessoal, fria e distante. Pensando bem, Cleômenes tem razão, a compaixão anda desaparecida.
Antonio Samarone.

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