O fim da política.
Como a política ainda não acaba
esse ano, teremos eleições, tomo a liberdade de fazer alguns comentários sobre
Sergipe. O meu raciocínio parte do pressuposto que o eleitorado votará usando
os critérios de sempre. Pelas pesquisas, não tenho sinais de que haverá mudanças.
Nos últimos 35 anos somente cinco
políticos governaram Sergipe: João Alves, Albano Franco, Valadares, Marcelo Déda
e Jackson Barreto (uma dinastia). Como será a renovação dentro da visão tradicional
da política, quem serão os nomes para o futuro?
Sem exercício de adivinhação, pelos
espaços que ocupam na vida pública, quatro nomes estão na linha de frente para
substituir a dinastia anterior, a médio prazo: o prefeito de Aracaju Edvaldo
Nogueira; o senador Eduardo Amorim; e os deputados federais Valadares Filho e André
Moura, líder do presidente Temer. O resultado da próxima eleição será decisivo.
Claro, da geração mais nova, na
política tradicional, tem outros nomes que podem emergir e se tornar líderes de
projetos, chefes políticos. Não vou arriscar nomes. Entre os que estão atrás, na
segunda fila da corrida, muitos já tiveram chances e não se firmaram, perderam
espaço. Outros estão construindo os seus projetos, podem crescer. O jogo está
aberto.
Na corrida eleitoral desse ano só
enxergo duas novidades, entre os alternativos: Tarantela pela direita, ao lado
de Bolsonaro; e Márcio Souza, pelo PSOL, que podem surpreender. No mais, são figuras
repetidas, conhecidas de outros carnavais. Fiquei procurando novidades entre os
outsiders, os que se apresentam como “não políticos”, sinceramente, por
enquanto nada original. Contudo, a disputa eleitoral está apenas começando.
Antônio Samarone.
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