A Pena de Morte. (por Antonio Samarone)
O Brasil decretou a pena de morte para pretos e pobres, sem julgamento. Execução sumária! Basta uma condição, eles serem considerados suspeitos. A justificativa é que se trata de bandidos e traficantes armados.
Para os bandidos da classe dominante, de colarinho branco, a pena é outra. No geral, quando respondem, o fazem em liberdade. Quando condenados, ainda podem aliviar as penas com a “delação premiada”.
Modular a pena pela classe social do criminoso é uma tradição da Idade Média.
Na França antiga, as execuções eram diferentes, de acordo com o tipo do delito e o status social do réu. A cabeça dos Nobres eram cortadas com sabre; a dos Plebeus, com o machado. Os ladrões eram condenados a roda de despedaçamento ou a forca; os regicidas eram esquartejados, e os heréticos, sempre queimados vivos.
O brilhante e humanitário médico Joseph-Ignace Guillotin, jacobino, adepto da igualdade na Revolução Francesa, criou a guilhotina, para evitar sofrimentos inúteis. Uma morte sem dor. Todos os delitos passaram a ser punidos com a mesma pena, independente da condição social.
Desde junho de 1791, uma lei, iniciativa do deputado Le Peletier de Saint-Fargeau, determinou que "todo o condenado à morte na França, teria a sua cabeça decepada".
Em 04 de abril de 1792, a primeira máquina foi erguida na Place de Grève, em Paris. A guilhotina foi usada pela primeira vez para executar um ladrão de estrada, 21 dias depois de instalada.
A guilhotina foi amplamente utilizada durante a Revolução Francesa. Conhecida primeiro como a “máquina”. Após a decapitação de Luís XVI, tornou-se conhecida também como “la louisette” ou “le louison”, mas o nome “la guillotin” (Guilhotina) prevaleceu.
Circula uma fofoca que o próprio Guillotin foi guilhotinado. Não é verdade, foi um seu homônimo. O médico Joseph Guillotin, que além de ter inventado a guilhotina, foi o responsável pela disseminação na França da vacina contra a varíola, morreu por causa natural, o carbúnculo, em 26 de março de 1814.
Antonio Samarone.
O Brasil decretou a pena de morte para pretos e pobres, sem julgamento. Execução sumária! Basta uma condição, eles serem considerados suspeitos. A justificativa é que se trata de bandidos e traficantes armados.
Para os bandidos da classe dominante, de colarinho branco, a pena é outra. No geral, quando respondem, o fazem em liberdade. Quando condenados, ainda podem aliviar as penas com a “delação premiada”.
Modular a pena pela classe social do criminoso é uma tradição da Idade Média.
Na França antiga, as execuções eram diferentes, de acordo com o tipo do delito e o status social do réu. A cabeça dos Nobres eram cortadas com sabre; a dos Plebeus, com o machado. Os ladrões eram condenados a roda de despedaçamento ou a forca; os regicidas eram esquartejados, e os heréticos, sempre queimados vivos.
O brilhante e humanitário médico Joseph-Ignace Guillotin, jacobino, adepto da igualdade na Revolução Francesa, criou a guilhotina, para evitar sofrimentos inúteis. Uma morte sem dor. Todos os delitos passaram a ser punidos com a mesma pena, independente da condição social.
Desde junho de 1791, uma lei, iniciativa do deputado Le Peletier de Saint-Fargeau, determinou que "todo o condenado à morte na França, teria a sua cabeça decepada".
Em 04 de abril de 1792, a primeira máquina foi erguida na Place de Grève, em Paris. A guilhotina foi usada pela primeira vez para executar um ladrão de estrada, 21 dias depois de instalada.
A guilhotina foi amplamente utilizada durante a Revolução Francesa. Conhecida primeiro como a “máquina”. Após a decapitação de Luís XVI, tornou-se conhecida também como “la louisette” ou “le louison”, mas o nome “la guillotin” (Guilhotina) prevaleceu.
Circula uma fofoca que o próprio Guillotin foi guilhotinado. Não é verdade, foi um seu homônimo. O médico Joseph Guillotin, que além de ter inventado a guilhotina, foi o responsável pela disseminação na França da vacina contra a varíola, morreu por causa natural, o carbúnculo, em 26 de março de 1814.
Antonio Samarone.
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