Para onde marcha Edvaldo Nogueira?
(por Antônio Samarone)
A coluna de hoje da jornalista
Rita Oliveira, informa que Edvaldo não tem compromisso em indicar um vice do
bloco de direita que governa com ele o município de Aracaju. O que mudou? Era
tido como certo que o vice sairia do colete dos Mitidieres.
“A política é uma encenação, o
que parece não é e o que é não parece.” (manuscrito de Zeca Cego).
No primeiro turno das eleições presidenciais
em Aracaju, Jair Bolsonaro teve 39% dos votos, contra 28% de Haddad e 12% de
Ciro Gomes. Ficou claro que a direita tem uma base forte e que Aracaju é uma
cidade dividida ideologicamente. Pau a pau!
Com a permanente ameaça de
rompimento do PT, Edvaldo Nogueira se aproximou pragmaticamente da velha direita
e compôs um governo conservador, um centrão, de olho nesse eleitorado de Bolsonaro
em Aracaju.
A surpresa foi o aparecimento de
uma candidata orgânica desse eleitorado, um nome novo, que terá a preferência
desse bloco.
Edvaldo percebeu que pegou o
bonde errado. Ainda tem jeito ou a Inês já é morta?
Às pressas, Edvaldo enviou um emissário
para convencer Henri Clay a aceitar à vice, para salvar as aparências. Edvaldo
voltou a jurar amores pela esquerda. Esse namoro com a direita não era para
valer.
Quais são as dificuldades para
Edvaldo reconstruir um candidatura pela esquerda?
Edvaldo saiu do PC do B e foi
para o PDT, liderado por Fábio Henrique, que em Sergipe não é um partido de esquerda.
Henri Clay já está discutindo com o PSOL a criação de uma nova esquerda, e o PT
já tem Marcio Macedo como candidato. Sobrou quem? O PSB dos Valadares nunca
pensou em aliar-se com Edvaldo.
Não está fácil para Edvaldo reconstruir
uma candidatura pela esquerda!
Contudo, em política tudo é
possível, até boi voar...
Antônio Samarone.
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