Hospitais em Sergipe (Por Antonio
Samarone)
A lei 446, de 12 de novembro de
1902, definiu o orçamento do Estado de Sergipe para o ano de 1903. O orçamento
total era da ordem de 1.594:620$543. Estava previsto para a saúde pública
14.862$000, ou seja, uma insignificância menor que um por cento; como termo de
comparação, para as Prisões estava destinado 48.428$000, isto é, cerca de
quatro vezes superior à saúde pública.
No início do século XX, existiam
sete hospitais funcionando em Sergipe (Aracaju, Capela, Estância, Rosário, Maroim,
Lagarto e Laranjeiras), todos administrados por instituições de caridade.
Em Itabaiana, somente em 30 de
março de 1941 foi inaugurado o Hospital de Caridade de Itabaiana, que pouco
tempo depois passou a denominar-se Hospital Regional Rodrigues Dória.
A construção do Hospital arrastou-se por vários anos, tendo sido iniciado antes de 1930. Finalmente, com a ajuda do Prefeito Sílvio Teixeira a obra foi concluída. O primeiro médico a dirigir clinicamente o Hospital foi o Dr. Gileno Almeida Costa.
A construção do Hospital arrastou-se por vários anos, tendo sido iniciado antes de 1930. Finalmente, com a ajuda do Prefeito Sílvio Teixeira a obra foi concluída. O primeiro médico a dirigir clinicamente o Hospital foi o Dr. Gileno Almeida Costa.
Registro os bons serviços
prestados à população pelos funcionários Flodualdo, Tereza, Alberício e Josué.
Quem precisasse tomar uma injeção, encanar um braço, sarjar uma maldita, drenar
um tumor, suturar um pequeno corte, arrancar um unha, estavam eles lá, atentos
e disponíveis.
Também forneciam remédios de
graça para verme, doença do mundo, pano branco, sarna e impinge.
Esse hospital funcionou até 1977,
quando a filantropia e a caridade saíram de moda.
Antonio Samarone.
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