(Cap. X)
Sergipe Antigo. (Ciri-gy-pe – rio
dos siris). (por Antônio Samarone)
O Bispo Sardinha foi sacrificado em 1556, devorado pelos Tupinambás de
Sergipe, durante o período da realização do Concilio de Trento (1545 a 1563).
O historiador português Pedro
Almeida Vieira fala com propriedade sobre o Bispo Sardinha:
“Formado em Paris, Salamanca e
Coimbra, antigo vigário-geral de Goa, o bispo Sardinha era um homem da igreja
do seu tempo; ou seja, do tempo da inquisição portuguesa, que florescia contra
todas as heresias e mais algumas. Enviado para a Bahia com o objetivo
primordial de erguer uma catedral – o que se concretizou em 1555, mediante uma
bula do Papa Júlio III.”
“O Bispo trouxera consigo uma
grande comitiva de clérigos, pensando certamente que, com sua simples presença,
amansaria a tudo e a todos. Não foi bem assim, até porque o trabalho moral
entre os colonos “lhe deu logo água pelas barbas”, mesmo ignorando se ele a
tinha.”
O Bispo desaprovava o trabalho de
catequese iniciado pelos Jesuítas, tinha dúvidas sobre a natureza humana dos
índios e não se considerava o seu bispo. As divergências afloraram rapidamente.
Para evitar polêmicas, Manuel da
Nóbrega partiu para a Capitania de São Vicente (novembro 1552), deixando o Bispo com os seus padres na baia. Nóbrega só retornou a Baia a 30 de julho de
1556. Um fato significativo, no retorno de Nóbrega, ainda não se sabia na Baia
do naufrágio da Nau Nossa Senhora d’Ajuda, onde viajava o Bispo, ocorrido a 16
de junho. As notícias circulavam lentamente.
O Bispo Sardinha não tirava a palavra excomunhão dos lábios, e na Bahia era o
avantesma do seu pecaminoso rebanho, que apavorava sem muito discernimento,
perseguindo aos desafetos com terríveis ameaças a respeito da perdição futura,
mais multas, penitências que sobre eles atirava, enquanto fechava os olhos
sobre os deslizes dos que por cálculo ou fraqueza o lisonjeavam.
O Bispo não se arreceava em fazer
inimigos, e depois de feitos em enfrentá-los, mesquinhos ou poderosos, num exagero
extravagante de catador de nugás e inconsciente semeador de discórdias.
As escaramuças iniciaram-se em
1553, pouco depois da chegada do Governador, quando o prelado, do púlpito,
invectivou a vida desregrada, de d. Álvaro da Costa, filho de D. Duarte da
Costa.
O Jesuíta Serafim Leite mantém o
ranço histórico contra o Bispo Sardinha, taxando-o como um prelado de “caráter
arrevesado, que liberava excomunhões como multas pecuniárias, e não possuía a
indispensável incontinência de língua numa terra ainda em formação, onde a
cizânia da intriga daria o resto”. Não deixando dúvidas sobre o partido que
tomaram os jesuítas na briga do Bispo com Álvaro da Costa, filho do Governador
Duarte da Costa.
A tese dominante na
historiografia é a de que o naufrágio da Nau Nossa Senhora d’Ajuda ocorreu na
enseada de Coruripe, Alagoas, e que a comitiva do Bispo Sardinha foi devorada
pelos Caetés. Essa foi a versão interessada, construída pelos portugueses, para
justificar a eliminação dos Caetés, que estavam atrapalhando a consolidação da
Capitania de Pernambuco.
O primeiro relato do naufrágio do
Bispo, em 16/06/1556, a 24 léguas de Salvador, foi escrito pelo senhor de
engenho Gabriel Soares de Souza, em seu Tratado Descritivo do Brasil, em 1587,
denunciando os Caetés.
Gabriel Soares de Souza localiza o naufrágio na ponta da Barra do Rio
Coruripe, a seis léguas da foz São Francisco a distância, no lado de Alagoas:
“Aqui se perdeu o bispo do Brasil D. Pedro Fernandes Sardinha com a sua
nau vinda da Bahia para Lisboa, em a qual vinha Antônio Cardoso de Barros,
Provedor-mor, que fora do Brasil, e dois cônegos e duas mulheres honradas e
casadas, muitos homens nobres e outra muita gente, que seriam mais de cem
pessoas brancas, afora escravos, a qual escapou toda desse naufrágio, mas não
do gentio caeté, que neste tempo senhoreava esta costa da boca do rio São
Francisco até o da Paraíba."
"Depois que estes caetés roubaram este bispo e toda essa gente de quanto
salvaram, os despiram, e amarraram a um bom recado, e pouco a pouco os foram
matando e comendo sem escapar mais que dois índios da Bahia, com um português
que sabia a língua, filho do meirinho da correição.”
O Bispo Sardinha foi depilado e pintado, dançou, comeu e bebeu antes de
morrer, mas justiça seja feita, rejeitou as várias mulheres que lhe foram
ofertadas. O Prelado já era um homem idoso (sexagenário), mas mesmo que fosse
jovem, os seus princípios cristãos não permitiriam essa extravagância. Em
nenhum momento o Bispo demonstrou medo, não pediu clemência, suportou o
sacrifício antropofágico pacientemente. Rezava e cantava em voz alta parte da
liturgia cristã.
Um mártir esquecido pela igreja. Morreu com dignidade.
A imagem que Gabriel Soares de Souza fazia dos Caetés explica o ódio dos
colonizadores possuíam da mais valente tribo do Nordeste: Parece que não é bem
que passemos adiante do rio de São Francisco sem dizermos que gentio é este
caeté, que tanto mal tem feito aos portugueses nesta costa, o que agora cabe
dizer deles...
São estes Caetés mui belicosos e guerreiros, mas mui atraiçoados, e sem
nenhuma fé nem verdade, o qual fez os danos que fica declarado à gente da nau
do bispo, a Duarte Coelho, e a muitos navios e caravelões que se perderam nesta
costa, dos quais não escapou pessoa nenhuma, que não matassem e comessem, cujos
danos Deus não permitiu que durassem mais tempo; mas ordenou de os destruir
desta maneira.
Continua Soares sobre os Caetés, este gentio, nos primeiros anos da
conquista deste estado do Brasil, senhoreou desta costa da boca do rio de São
Francisco até o rio Paraíba, onde sempre teve guerra cruel com os potiguares, e
se matavam e comiam uns aos outros em vingança de seus ódios, para execução da qual
entravam muitas vezes pela terra dos potiguares e lhes faziam muito dano. Da banda
do rio de São Francisco guerreavam estes potiguares em suas embarcações com os
tupinambás, que viviam de outra parte do rio.
Essa versão passou a ser repetida
pelos historiadores seguintes, sem a menor avaliação da veracidade. Na verdade,
era uma versão que interessava a Coroa Portuguesa, pois servia de forte
justificativa para o covarde genocídio praticado contra os Caetés, apenas para liberar
as terras de interesse dos colonizadores, em especial ao donatário da Capitania
de Pernambuco, Duarte Coelho.
Gabriel Soares de Souza chegou ao Brasil em 1567, onze anos após a morte
do Bispo, se tornou um abastado senhor de engenho, e fez algumas viagens pelas
costas brasileiras, perguntando aos mais velhos sobre os ocorridos. Em 1584 foi
à Espanha, ali permanecendo até 1590.
No meio tempo, em 1587, valendo-se de suas anotações, publica o seu
conhecido livro. Os demais historiadores passam a repetir a narrativa de
Soares, como é o exemplo do Frei Vicente do Salvador, em sua História do
Brasil, escrita em 1627. Soares falava do que ouviu dizer, da versão oficial,
necessária para justificar o extermínio dos caetés. O equívoco continua sendo
repetido até os dias atuais e transformado numa falsa verdade histórica.
Os caetés, gentios que viviam entre o Rio São Francisco e o Paraíba,
bravos guerreiros, grandes músicos e amigos do bailar, nadadores exímios, foram
dizimados por Duarte Coelho e Jeronimo de Albuquerque, com a sua soldadesca, apoiados
por Mem de Sá, num etnocídios covarde e desmedido.
Todos os Caetés foram mortos ou escravizados, exceto os poucos que fugiram
para a Serra do Aquetiba. Para justificar a carnificina com os Caetés, a Coroa
portuguesa forjou a acusação de que eles teriam deglutido o Bispo Sardinha e a
sua comitiva, e assim poderiam cumprir o édito da Rainha Catarina de Áustria,
regente de Portugal, na ocasião do naufrágio do Bispo (1556). A versão de
Gabriel Soares de Souza, repetida por outros historiadores, apenas justifica as
ações de crueldade e violência do Governo Mem de Sá.
Catarina de Áustria foi Regente de Portugal entre 1557 e 1570, na
infância de seu sucessor e neto, Dom Sebastião I. A Regente Catarina aproximou
Portugal da Contra Reforma.
Em 1557, a Regente decretou a escravização ou morte de todos os índios
caetés e seus descendentes, sem distinção de sexo ou idade, por considerá-los
culpados pelo sacrifício do Bispo. A terrível sentença respaldou a guerra aos
caetés, a mais nação mais valente do Nordeste. Entre 1560 e 1565, Alagoas e o
sul de Pernambuco ficaram despovoados.
A tese que defendemos, fundada em
vasta documentação, é que o naufrágio ocorreu nas costas de Sergipe, e o
banquete antropofágico foi obra dos Tupinambás. Vamos aos documentos:
Em três cartas de jesuítas
contemporâneos sobre o banquete onde o Bispo Sardinha foi devorado, ficam
patenteados o local exato – enseada do Vaza Barris, em Sergipe – e que os
índios foram os tupinambás, e não os caetés citados por Gabriel Soares de
Souza.
Trata-se da primeira enseada do
Vaza Barris, descrita por Américo Vespúcio, ou seja, a faixa do litoral
sergipano entre a foz do São Francisco e o Rio Japaratuba (Pirambu). Mas
especificamente, na região hoje denominada Praia de Santa Isabel.
O jesuíta Antônio Blasque em
carta a Inácio de Loyola, em 1557; o jesuíta Ruy Pereira em carta aos padres da
Companhia de Jesus em 1561 é direto e objetivo: “na enseada do Vaza Barris se
perdeu o bispo velho”.
Finalmente, Cristóvão de Gouveia, visitador da Companhia
na Província do Brasil, escreve em 1586, que havia no Rio Cirigi (Sergipe),
“assaz nomeado e conhecido por estar na enseada do Vaza Barris, tão temida dos
navegantes desta costa, e onde mataram o primeiro Bispo desta cidade
(Salvador), com os mais que iam na mesma nau”.
Um quarto documento de jesuítas
situando a enseada do Vaza Barris em Sergipe como o local da morte do Bispo
Sardinha, foi o livro Francisco Soares, escrito no mesmo período do Tratado
Descritivo do Brasil, de Gabriel Soares.
Além das provas jesuíticas, o Frei Vicente do Salvador, em sua História
do Brasil, escrita em 1627, afirma que Cristóvão de Barros decidira vingar-se
dos gentios de Sergipe, pela morte de seu pai, Antônio Cardoso de Barros,
devorado pelos tupinambá, na mesma empreitada do Bispo Sardinha.
O historiador alagoano Moacyr
Soares Pereira, em vários textos publicados, desmontou a versão oficial
responsabilizando os caetés pela morte do Bispo, na foz do Rio Coruripe em
Alagoas, versão defendida por Gabriel Soares de Souza em seu importante “Tratado
Descritivo do Brasil”, publicado em 1587, e que respaldava os interesses da
Coroa e que usou esse argumento para eliminar os Caetés (1560/63), afastá-los do
litoral de Pernambuco e Alagoas, tão desejado pelos colonos para a plantação de
cana de açúcar.
Numa carta de Cristóvão de
Gouveia (1586), citada por Serafim Leite, não há dúvidas sobre o local do
naufrágio do Bispo Sardinha:
“ No meio quase da costa que há
daqui até Pernambuco, está um rio por nome de Cirigi (Sergipe), assaz nomeado
por estar na enseada, que chamam de Vaza-barris, (não confundir com o atual rio
Vaza Barris), tão temida dos mareantes desta costa, e onde mataram o primeiro
Bispo desta cidade, com os mais que iam na mesma Nau. ”
A enseada Vaza-barris citada está
ao Sul do Rio São Francisco, antes do Rio Japaratuba. Se sabe hoje que o ponto
exato do naufrágio foi numa localidade denominada Santa Izabel, atual reserva
de tartarugas.
O historiador sergipano
Ariosvaldo Figueiredo, em seu livro “Enforcados”, aponta a localização do
naufrágio do Bispo Sardinha: “após o naufrágio e morte do Bispo D. Pedro
Fernandes Sardinha e do Provedor-mor Antônio Cardoso de Barros, na foz do Rio
São Francisco... Não esclarecendo se ao norte ou ao sul da citada foz.”
Os estudos de Moacyr Soares
Pereira, publicados na revista do IHGB, em 1995, reafirma que “ A Nau que ia D.
Pero Fernandes Sardinha, primeiro Bispo do Brasil, perdeu-se na costa de
Sergipe, próxima ao rio São Francisco, na então chamada Enseada do Vaza Barris,
e não em Coruripe, litoral de Alagoas, e o bispo e os seus companheiros de
viagem foram devorados pelos índios locais, Tupinambás que viviam na margem
direita do rio São Francisco, e não pelos Caetés, seus inimigos, que sempre
ocuparam a margem esquerda deste rio, no atual Estado de Alagoas.”
Uma carta náutica da Marinha
francesa de 1907, descreveu com precisão o local do naufrágio do Bispo Sardinha:
“Ao sul do São Francisco a costa
inflete-se e forma a vasta baia de Vaza Barris... Esta baía é no inverno
bastante perigosa; o vento e a corrente levam a Noroeste para o fundo da baia,
onde não se encontra senão uma praia deserta, sem nenhum porto nem abrigo; os
navios impelidos para a praia dificilmente podem se safar.”
Levando em consideração ao
informado na carta de Cristóvão de Gouvêia que o naufrágio se deu a 60 léguas
de São Salvador na Bahia, a geografia aponta para a Praia de Santa Isabel, a
10º35’S de latitude e 36º30’W de longitude, praia também conhecida oralmente
como dos náufragos.
A carta do jesuíta espanhol
Antônio Blasquez, escrita a Inácio de Loyola em 10 de junho de 1557, informa
que o naufrágio ocorreu a 355,2 km de Salvador, que coincide exatamente com a enseada
do Vaza Barris, e que houve 10 sobreviventes, ao invés dos três informados por
Gabriel Soares. Antônio Blasquez veio ao Brasil em 1553, junto com Padre Luís
da Grã.]
Como relata documentos da época, a Nau Nossa Senhora d’Ajuda zarpou da
Bahia no dia 15 de julho de 1556. Navegou 24 léguas até o naufrágio, no dia 16
de julho. Nem à distância navegada nem o tempo de viagem permitem defender a
hipótese de Gabriel Soares que o episódio ocorreu na barra do rio Coruripe em
Alagoas.
A descrição reforça a hipótese defendida por Moacyr Soares Pereira,
publicada na revista do IHGB, em abril/junho de 1995, e reforçada nesse ensaio,
que o naufrágio do Bispo ocorreu na enseada do Vaza Barris e o ritual
antropofágico subsequente foi de responsabilidades dos Tupinambás, ou mais
especificamente da aldeia do cacique Surubi. A padroeira de Itaporanga d’Ajuda
em Sergipe, onde ficava a citada aldeia de Surubi, não é Nossa Senhora da Ajuda
por acaso.
No festim canibal dos tupinambás
os homens capturavam e matavam os inimigos e as mulheres produziam o cauim.
Enquanto um tupinambá não executava cerimonialmente um prisioneiro ele não
poderia nem se casar, nem ter filhos. Era um rito de passagem. Entre os
tupinambás era frequente o casamento de tios com sobrinhos, o chamado casamento
avuncular.
As evidências sobre o local do
naufrágio da comitiva do Bispo Sardinha são abundantes. Entretanto, parte dos
historiadores insistem na versão de Gabriel Soares de Souza, que foi sendo
repetida sem a leitura de outros documentos.
Viajavam com o Bispo Sardinha
mais de cem pessoas. Além do Bispo, perderam a vida outros religiosos, o deão
Fernão Pires da Nóbrega, os cônegos Diogo Gonçalves e Luís de Avada, além de
outras pessoas de relevo social, como o Provedor da Fazenda, Antônio Cardoso de
Barros; o escrivão da Provedoria e da Alfandega, Antônio Pinheiro, com a sua
filha Inês, esposa de Brás Fernandes; o Procurador da Câmara, Sebastião
Pereira; além de várias senhoras e crianças.
O naufrágio ocorreu em 16 de junho
de 1556, dia de Nossa Senhora do Carmo.
“O primeiro ato legal de escravatura no Brasil foi a condenação dos Caetés, em
1562... Acusados de terem comido o Bispo, “fez-se uma lei, pela qual toda a
geração dos Caetés estava condenava a escravidão, em castigo daquelas mortes.
Esta lei vindicativa teve a aprovação geral, mesmo dos jesuítas. Fez-se, porém,
em termos demasiados amplos, o que deu lugar a atropelos. Onde o colono achasse
um Caeté, logo o podia tomar e ferrar. “
Os caetés somavam oitenta mil.
Contabilizados os mortos e os que fugiram, restaram trinta mil caetés
escravizados. Na Província de Pernambuco um escravo caeté valia o preço de um
carneiro. Tempos depois, o mesmo argumento de punição pela morte do Bispo Sardinha
foi usado na guerra de Sergipe (1590), onde finalmente os tupinambás foram
derrotados.
Foi necessário que o grande historiador alagoano, Moacyr Soares Pereira, especialista
em navegações do século XIX, após exaustiva revisão das fontes primárias, das
cartas dos jesuítas, e outras evidências, fizesse a completa revisão sobre a
morte do Bispo e de sua comitiva, restabelecendo a verdade, e concluindo que a
nau que conduzia a comitiva do Bispo Sardinha se perdeu na enseada do Vaza
Barris, e não na foz do Coruripe, e foram comidos pelos tupinambás que habitam
a margem direita do São Francisco.
Estudos mais aprofundados, identificaram a tribo comandada pelo valente
Surubi, como os responsáveis pelo maior banquete canibal das Américas, 97
pessoas, e pela degustação do único Bispo da igreja católica, que se tem
notícia.
Dom Pero Fernandes Sardinha tinha feito um pedido, morrer com os trajes
de bispo. Os tupinambás eram generosos, atenderam todas as exigências
episcopais. Dom Sardinha, não se intimidou com a morte, manteve-se garboso,
firme como um nobre português, sentindo nojo daqueles animais, que ele acreditava
possuírem alma.
Os Tupinambás sabiam o que estava
fazendo.
Antônio Samarone.
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