O futuro Prefeito do Aracaju.
(por Antônio Samarone)
Aracaju é uma cidade governada pelo
poder econômico, em particular, pela indústria da construção civil. Ruas e
calçadas estreitas, pequeno número de praças e logradouros públicos, desprezo pelas
questões ambientais, são consequências dessa realidade. Isso há muito tempo.
Secundariamente, as empresas
concessionárias do lixo e do transporte público tem pesado nas eleições municipais
de Aracaju, com interferência nas gestões. Só lembrando, nunca se conseguiu
concluir um processo licitatório para o transporte coletivo.
A desprivatização da gestão
municipal será pauta nas próximas eleições?
Outro ponto é a questão
ambiental, a construção de uma cidade sustentável, que nunca fez parte de
nenhum projeto, nem mesmo como promessas de campanha.
Aracaju, cercada de rios
poluídos, de mangues, dunas, lagoas e restingas, com um saneamento básico de
faz de conta, precisa encarrar essa questão.
Por enquanto, três forças
políticas se apresentam com chances eleitorais:
1. Os
partidos liderados pelo Senador Alessandro Vieira, tendo como principal bandeira
o combate a corrupção; e se apresentando como o novo na política. Tem como força
a boa votação do Senador na última eleição, e a rejeição ao PT e a esquerda de
parte do eleitorado. Esse grupo não tem candidato lançado, mas o nome da
delegada Daniele Garcia é visivelmente forte.
2. Os
partidos liderados pelo Senador Rogério Carvalho, defendendo a luta por
direitos sociais e contra a desigualdade; tendo como credencial a gestão de
Marcelo Déda na Prefeitura de Aracaju. Tem como força o prestígio de Lula e a simpatia
pela esquerda de outra parte do eleitorado em Aracaju. O PT tem o nome da vice-governadora
Eliene Aquino como o mais forte.
3. Os
partidos liderados pelo atual Prefeito Edvaldo Nogueira, defendendo a despolitização
da gestão pública, a imagem de gerente, do prefeito como síndico da cidade. Tem
como força o apoio do governador Belivaldo e de Jackson Barreto, de outras lideranças
conservadoras, do poder econômico, e das “máquinas” da prefeitura e do Estado. Edvaldo
tem ainda a seu favor a longa experiencia como prefeito.
Aracaju é uma cidade onde a
polarização nacional (direita x esquerda) é bem acentuada. As escolhas do
eleitorado na eleição municipal seguirá essa lógica, ou votará de forma politicamente
neutra, num gerente? Isso só o tempo, o andamento das campanhas, poderá
responder.
Os candidatos avulsos, ou os de
pequenos partidos, Almeida Lima, Henri Clay, Gilmar Carvalho e outros, ainda não decolaram.
Os Partidos tradicionais, PMDB,
PSDB e Democratas, que já governaram Sergipe, não tem conseguido se apresentarem
com alternativas para a Prefeitura de Aracaju, nem aderido claramente as
alternativas acima.
O envolvimento da sociedade,
discutindo os projetos apresentados, propondo caminhos, desenhando a Aracaju que
queremos construir, será o ponto mais importante na escolha do futuro prefeito
do Aracaju.
Antônio Samarone.
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