Gente Sergipana – Anísio Dário
Rabelo Lucas (Piti) (69 anos).
(por Antônio Samarone)
Piti nasceu em 23/07/1950, na Rua
das Flores, em Itabaiana. Filho de Dona Helena Rabelo e do D. Renato Mazze
Lucas. A mãe é do Carira, filha do primeiro Prefeito da cidade, gente de
educação refinada; o pai, um médico comunista, contista, pescador, psiquiatra e
clínico.
Anísio Dário recebeu esse nome em
homenagem a um negro operário, comunista, assassinado pelo Governo de Sergipe,
na Rua João Pessoa, em 1947. Piti teve três irmãos: Wladimir (falecido), Tania
e Raimundo.
Em tempos sombrios, Anísio Dário
passou a ser chamado de Piti, para não despertar a atenção. Piti viveu em
Itabaiana até os cinco anos, quando o pai se mudou para Aracaju.
Piti estudou em escola pública.
Iniciou no Colégio Tobias Barreto e concluiu no Atheneu Sergipense. Formou-se
em odontologia pela UFS, em 1982.
Foi dentista do IPES e pelo
estado, trabalhou no Parque dos Faróis, Sobrado, Lavandeira e na Mussuca. Trabalhou também em Neópolis, Ilha das Flores, Brejo Grande e Propriá. Nunca
deixou de atender quem estava na fila. Passava do horário, e Piti, sempre com
um sorriso no rosto, atendia quem precisasse. Um dentista de alma fraterna.
Foi apaixonado pelo Clube
Sportivo Sergipe, daqueles que acompanha a charanga, quando o time ganha.
Piti foi casado com Maria
Auxiliadora, e deixou dois filhos: Wladimir e Ludmilla.
O irmão, Mundinho, resumiu com
precisão quem foi Piti (Anísio Dário):
“O irreverente. O brincalhão. O
de bem com a vida. Nos deixou. Deus levou-o para animar os momentos de
felicidades do Céu.”
“Torcedor do Clube Sportivo
Sergipe. Torcedor do Vasco da Gama. Dentista sem horário para atender a todos, principalmente
os mais humildes. Fica a saudade, dos irmãos, de sua mãe e dos muitos amigos
que ele soube fazer.”
“Descanse em paz e que o bom Deus
o tenha em um bom lugar.”
Antônio Samarone.
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