O pesquisador Etevaldo Amorim,
das Alagoas, me clareou que o sanitarista Claudio Magalhães da Silveira
(formado em 1932), diretor da Saúde Pública em Sergipe durante o Governo de
Eronides Carvalho; e Mario Magalhães da Silveira (formado em 1926), no mesmo
ano de sua esposa, Nise da Silveira, são pessoas diferentes, primos, os dois
médicos sanitarista alagoanos. Faço aqui uma retificação de um artigo publicado
anteriormente por mim. Porém, Mario Magalhães da Silveira, o esposo de Nise da Silveira, também ocupou o cargo de Diretor da Saúde Pública em Sergipe, só que durante o segundo Governo do General Augusto Maynard, e que Nise e Mario viveram
em Sergipe no período em que estavam na clandestinidade durante o Estado Novo.
Etevaldo Amorim esclareceu: “Mário
e Claudio eram irmãos. Os Magalhães da Silveira formaram uma família de grande
prestígio em Alagoas: Clemente Magalhães da Silveira foi Senador Estadual; Luiz
Silveira foi jornalista, fundador do Jornal de Alagoas; Faustino, pai de Nise,
professor; José Magalhães da Silveira (pai de Claudio) era comerciante. Mas o
mais famoso deles foi Bonifácio Magalhães da Silveira, o famoso “Major
Bonifácio”. Figura de grande influência nos meios culturais e artísticos da
época. A música Carapeba, composta por Luiz Bandeira e Julinho e interpretada
por Luiz Gonzaga, falava nele:”
“Bonifácio, Major do povo
Velhinho novo a comandar
Carapeba por onde passa
Faz som de graça prá se brincar”.
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